Áfricas
A subdivisão do continente africano
O continente africano é o terceiro maior em extensão
territorial do planeta, sua área é de 30.230.000 quilômetros quadrados.
Apresenta grande diversidade étnica, cultural, além de peculiaridades no que se
refere aos aspectos físicos. Fato este, que proporcionou uma subdivisão do
território, classificada como África Mediterrânea e África Subsaariana, sendo o
deserto do Saara a barreira natural do continente. Além do divisor natural
(deserto do Saara), outro elemento é o islamismo, religião predominante na
África Mediterrânea.
Ao norte do território africano está localizada a África Mediterrânea, essa porção do território é banhada pelo oceano Atlântico e pelo mar Mediterrâneo. Os países que a integram (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito) apresentam características físicas e humanas semelhantes àquelas do Oriente Médio. Seu clima é desértico, e a região é ocupada desde o século VII por povos árabes, responsáveis pela propagação do islamismo.
A atividade agrícola é desenvolvida com bastante eficiência nas regiões do vale do Nilo e na área conhecida como Maghreb, no noroeste do continente.
A África Subsaariana abrange a maior parte do continente africano, sua concentração populacional é bem maior, na qual predomina a população negra. A diversidade cultural nessa região é imensa, pois existem diferentes grupos étnicos com elementos culturais distintos (dialetos, danças, religiões, etc.)
Porém, essa diversidade étnica gera conflitos entre diferentes grupos. Durante o processo de colonização, os europeus não respeitaram as peculiaridades de cada grupo, separando assim, grupos de uma mesma etnia e estabelecendo territórios com grupos rivais.
São vários os problemas socioeconômicos na África Subsaariana, a fome castiga grande parte dos habitantes, os índices de desnutrição são assustadores: República Democrática do Congo (76%), Somália (72%), Burundi (63%).
A AIDS é outro fator agravante, aproximadamente 70% dos portadores mundiais do vírus HIV, são da África Subsaariana. Cerca de 1 em cada 3 adultos de Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Zimbábue está infectado. Até 2020, os países africanos mais atingidos podem ter a sua população reduzida em 25%, em virtude da doença.
Todos esses fatores, aliados à falta de apoio efetivo dos organismos internacionais, fazem com que os países africanos, em sua maioria, apresentem baixa qualidade de vida, demonstrados nas suas médias de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Conforme o ranking de IDH realizado em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), das 20 últimas posições, 19 pertencem aos países da África Subsaariana.
Ao norte do território africano está localizada a África Mediterrânea, essa porção do território é banhada pelo oceano Atlântico e pelo mar Mediterrâneo. Os países que a integram (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito) apresentam características físicas e humanas semelhantes àquelas do Oriente Médio. Seu clima é desértico, e a região é ocupada desde o século VII por povos árabes, responsáveis pela propagação do islamismo.
A atividade agrícola é desenvolvida com bastante eficiência nas regiões do vale do Nilo e na área conhecida como Maghreb, no noroeste do continente.
A África Subsaariana abrange a maior parte do continente africano, sua concentração populacional é bem maior, na qual predomina a população negra. A diversidade cultural nessa região é imensa, pois existem diferentes grupos étnicos com elementos culturais distintos (dialetos, danças, religiões, etc.)
Porém, essa diversidade étnica gera conflitos entre diferentes grupos. Durante o processo de colonização, os europeus não respeitaram as peculiaridades de cada grupo, separando assim, grupos de uma mesma etnia e estabelecendo territórios com grupos rivais.
São vários os problemas socioeconômicos na África Subsaariana, a fome castiga grande parte dos habitantes, os índices de desnutrição são assustadores: República Democrática do Congo (76%), Somália (72%), Burundi (63%).
A AIDS é outro fator agravante, aproximadamente 70% dos portadores mundiais do vírus HIV, são da África Subsaariana. Cerca de 1 em cada 3 adultos de Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Zimbábue está infectado. Até 2020, os países africanos mais atingidos podem ter a sua população reduzida em 25%, em virtude da doença.
Todos esses fatores, aliados à falta de apoio efetivo dos organismos internacionais, fazem com que os países africanos, em sua maioria, apresentem baixa qualidade de vida, demonstrados nas suas médias de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Conforme o ranking de IDH realizado em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), das 20 últimas posições, 19 pertencem aos países da África Subsaariana.
África - Aspectos físicos
A África
está separada da Europa pelo mar Mediterrâneo e liga-se à Ásia na sua
extremidade nordeste pelo istmo de Suez. No entanto, a África ocupa uma única
placa tectônica, ao contrário da Europa que partilha com a Ásia a Placa
Euro-asiática. Ao norte, é banhada pelo oceano Atlântico na sua costa ocidental
e pelo oceano Índico do lado oriental.
Com a
exceção da costa norte e dos montes Atlas, o território africano é um planalto
vasto e ondulado, desfigurado por grandes bacias. Em geral, a altitude do
continente aumenta de noroeste para sudeste. As faixas litorâneas baixas, com
exceção da costa mediterrânea e da costa da Guiné, são estreitas e elevam-se
bruscamente em direção ao planalto. A característica peculiar do planalto
setentrional é o Saara, que se estende por mais de um quarto do território
africano. Os planaltos central e meridional englobam várias depressões
importantes, em especial a bacia do rio Congo e o deserto de Kalahari. Outros
elementos ao sul do planalto são as montanhas Drakensberg, na costa a sudeste,
e o Karoo.
As
montanhas orientais, que constituem a parte mais alta do continente, se
prolongam desde o mar Vermelho até o rio Zambeze. Ao sul do planalto etíope,
erguem-se vários picos vulcânicos, como o monte Kilimanjaro, o Quênia e o
Elgon. Um elemento topográfico característico é o Rift Valley. A oeste, fica a
cordilheira Ruwenzori. Há poucos rios na África, mas grandes e extensos como o
Rio Nilo com mais de 6.500 km de extensão, o maior do mundo em extensão.
Existem também o Rio Niger, Rio Congo ou Rio Zaire, Rio Zambeze, Rio Limpopo,
Rio Orange e outros.
Monte Kilimanjaro
Podem-se
distinguir sete zonas climáticas e de vegetação. No centro do continente e na
costa oriental de Madagascar, o clima e a vegetação são tropicais. O clima da
costa de Guiné assemelha-se ao clima equatorial, mas tem apenas uma estação de
chuvas. No norte e no sul, o clima próprio de floresta tropical é substituído
por uma zona de clima tropical de savana que envolve um-quinto da África. Longe
do equador, ao norte e ao sul, a zona do clima de savana transforma-se em uma
zona de estepe seca. As zonas das extremidades noroeste e sudoeste são de clima
mediterrâneo. Nos planaltos elevados da África meridional, o clima é temperado.
A África tem uma área de clima árido, ou desértico, maior do que em qualquer
outro continente, com exceção da Austrália.
No que
diz respeito à fauna, a África apresenta duas zonas diferenciadas. A do norte e
noroeste, que inclui o Saara e carateriza-se por uma fauna parecida com a da
Eurásia. A outra zona é a da África ao sul do Saara, com uma grande variedade
de animais, entre os quais estão os antílopes, as girafas, os elefantes
africanos, os leões e os leopardos.
A África
é muito rica em recursos minerais. Possui a maioria dos minerais conhecidos,
muitos deles em quantidades notáveis. Tem grandes jazidas de carvão, reservas
de petróleo e de gás natural, bem como reservas de ouro, diamantes, cobre,
bauxita, manganês, níquel, rádio, germânio, lítio, titânio e fosfato.
Ambientes naturais do continente
africano
O continente africano possui grande diversidade natural, expressada em
suas paisagens contrastantes. Como é possível um mesmo lugar possuir áreas
muito frias e quentes ao mesmo tempo? Qual a origem das características
naturais da África?
A imagem do Monte Kilimanjaro expressa
a variação de altitude no relevo, sendo possível observar que a parte superior
é coberta por neve, e a inferior por uma formação semi-desértica. Lugares
muito próximos mas com grandes diferenças naturais. Um bom exemplo de que
quando muda-se uma característica natural isso pode influenciar e modificar
toda a vida de um lugar. A elevação do relevo nesse caso, fez com que o clima
se alterasse drasticamente.
Por isso a importância de investigarmos
mais sobre as características da África. É um continente muito extenso, e por
isso, possui várias características naturais, com áreas desérticas mas também
com regiões de clima muito úmido. Para conhecermos um pouco mais sobre o
território africano, observe as principais regiões naturais do continente no
mapa a seguir: Deserto do Saara, Savana, Floresta Equatorial do Congo e Deserto
de Kalahari.
A localização do continente africano no
planeta, as correntes marítimas e massas de ar contribuíram para a formação
desses ambientes naturais. Grande parte da África está localizada na zona
climática tropical, o que garante grande insolação durante o ano inteiro.
As áreas próximas a Linha do Equador
recebem muita luz solar o ano inteiro, contribuindo para elevação da umidade.
Luz e umidade são ingredientes importantes para o florescimento da vegetação.
Isso contribui para que as regiões do planeta próximas a essa linha sejam
cobertas por grandes florestas. No Brasil esse tipo de formação vegetal é conhecido
como Floresta Amazônica. Na África é chamada de Floresta Equatorial do Congo.
Uma região muito quente e úmida, coberta por uma grande e densa vegetação.
Próximo a floresta equatorial
encontra-se outra região natural bastante conhecida por abrigar animais de
grande porte e receber turistas em busca de safaris: a Savana. É uma grande
área também quente, porém, com menos umidade e com uma estação seca. Esse
período seco no ano dificulta a formação de uma floresta de grande porte,
tornando a Savana uma região coberta por gramíneas, arbustos e vegetação de
pequeno porte. É uma área de transição da vegetação de grande porte (floresta
equatorial) para a vegetação de pequeno porte (estepes e desérticas).
Ao contrário do que somos levados a
acreditar em algumas situações, as formações desérticas não estão nas áreas da
África que recebem mais luz solar durante o ano inteiro. A formação dos
desertos está associada a outros fatores naturais, como a pressão atmosférica,
as correntes de vento e marinhas que impedem a umidade e a temperatura de
alterarem a aridez dos desertos africanos. O Saara, o maior e mais conhecido
deserto quente do mundo é atravessado pela linha do Trópico de Câncer, por
isso está localizado parte na zona climática tropical e parte na zona climática
subtropical. Ele ocupa grande parte da região norte do continente e chega
próximo do continente europeu.
O Deserto de Kalahari é menor, menos
seco e famoso do que o Saara. Ele está localizado na parte sul do continente
africano, é cortado pela linha do Trópico de Capricórnio e ocupa partes do
território da África do Sul, Botswana e Namíbia. A umidade chega até o Kalahari
com certa regularidade durante o ano, permitindo o desenvolvimento
de formações vegetais mais desenvolvidas do que no Saara.